O que são psilocibina, ou cogumelos “mágicos”?
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é o principal componente de muitos tipos diferentes de goma de mascar psicodélica , tornando - a talvez a substância psicodélica natural mais conhecida .
Embora a psilocibina seja considerada ativa em doses de cerca de 3 a 4 mg, uma dose típica usada em pesquisas clínicas é de 14 a 30 mg.Seus efeitos no cérebro são atribuídos ao seu composto metabólico ativo , a psilocina.
A psilocibina é mais freqüentemente encontrada em plantas silvestres ou cultivadas e vendida fresca ou seca .O tipo mais amplamente utilizado de comestíveis contendo psilocibina é o Psilocybe cubensis, que normalmente é usado por via oral. Uma dose típica está na faixa de 1-2,5 gramas , e pode ser obtida comendo tappas e coifas secas ou mergulhando - as em água morna e bebendo _ _eles gostam de chá.
Os cogumelos mágicos são fungos que produzem psilocibina, um composto psicoativo com efeitos semelhantes aos do LSD , outro composto derivado de fungos.
Mais de 200 espécies de cocomelo são conhecidas por produzir psilocibina, e acredita - se que tenham influenciado a religião, a cultura e a arte.
Na Austrália, existem talvez 20 a 30 variedades diferentes de coníferas mágicas , algumas das quais são espécies nativas e outras que foram introduzidas e cresceram em ecossistemas perturbados .
McTaggart, micologista e biólogo evolutivo , afirmou que há pouca certeza sobre a biodiversidade de espécies de plantas mágicas na Austrália.
"Não sabemos quantas espécies produzem psilocibina " ,
" Eles crescem no estrco ou na serapilheira no meio da mata . " _
Independentemente da origem, é ilegal cultivar , fabricar , possuir, usar ou fornecer psilocibina em toda a Austrália.
O estudo da biodiversidade, química, etnobotânica e aplicações clínicas dos psicodélicos cogumelo foram prejudicados por sua posição legal como substâncias regulamentadas na Austrália.
Em comparação com outros continentes, nossas populações psiquiátricas nativas são pouco estudadas, de acordo com o Dr. McTaggart.
" Queremos entender sua biologia .Os cogumelos psicoativos australianos são únicos entre seus pais globais e podem ter desenvolvido vários métodos para produzir psilocibina ."
A comunidade científica mundial desenvolveu métodos para produzir psilocibina e , estranhamente, a maioria de seus esforços se concentrou em um cogumelo que provavelmente se espalhou da Áustria para a Europa e os Estados Unidos.
"À medida que a popularidade da psilocibina aumenta para
Renascimento global do cogumelo mágico
O micologista britânico Dr. Merlin Sheldrake, autor de Entangled Life, chama a saga da obscuridade internacional dos cogumelos mágicos durante um período de várias décadas no século 20 " uma das histórias mais dramáticas na longa história das relações humanas com os cogumelos . "
Na década de 1930, Richard Evans Schultes, um botânico da Universidade de Harvard , ficou intrigado com relatos do século 15 escritos por poetas espanhóis sobre a "carne dos deuses " e o uso ritual do melão nas culturas indígenas .
Em 1938, Schultes viajou para Oaxaca, México, em busca de respostas para a questão de saber se tais rituais ainda existiam. Enquanto estava lá, ele soube que o uso de cogumelos pelos indígenas Mazatecas ainda estava vivo e bem e que seu consumo levava a "hilaridade ,discurso incoerente ".
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Atualmente , o interesse mundial pelas propriedades psicológicas dos psilocybe cubensis 10g
é significativo .
Em 2016, pesquisadores das Universidades de Nova York e Johns Hopkins administraram psilocibina junto com um curso de psicoterapia para pacientes que experimentaram ansiedade e depressão após diagnósticos de câncer terminal .
O estudo descobriu que 80% dos pacientes apresentaram reduções substanciais em seus sintomas psicológicos com apenas uma dose de psilocibina.
Essas reduções persistiram por pelo menos seis meses após a injeção.
Na Austrália, ensaios clínicos estão em andamento no Hospital St. Vincent's em Melbourne , onde pacientes terminais serão tratados com psilocibina em um experimento médico com o objetivo de reduzir a ansiedade paralisante experimentada por pacientes em cuidados paliativos .
Espera -se que os medicamentos psicoterapêuticos forneçam a esses pacientes uma nova perspectiva de suas vidas e diminuam sua ansiedade e depressão em conjunto com psicoterapia e orientação .
De acordo com o Dr. McTaggart, a indústria global de cogumelos mágicos está agora localizada onde a indústria de cannabis medicinal estava há 15 anos .
Ele afirmou que havia um grande interesse nas propriedades terapêuticas do pepino mágico . _ _
À semelhança da indústria canábica , os cogumelos terão de escolher características genéticas para aumentar a produção ou adaptar determinadas cepas a várias experiências.
O objetivo da pesquisa do Dr. McTaggart é preservar a diversidade genética das plantas mágicas da Austrália .
É possível que a diversidade genética entre espécies nativas de plantas mágicas revele novas adaptações que forneçam novas técnicas de produção de psilocibina, ou que
Cogumelos mágicos e cultura indígena.
No entanto, presume - se que eles tiveram pouca participação na cultura dos primeiros australianos . Os alucinógenos foram historicamente celebrados em culturas da América Central e do Sul .
O biólogo de Brisbane , Tim Low , expressou sua crença de que os primeiros humanos não usavam cogumelos como alucinógenos em um artigo de 1985 publicado pelo Australian Museum Trust.
De acordo com o Dr. McTaggart, os cogumelos mágicos estão crescendo em grande número desde a ponta de Queensland até a flora mais ao sul da Tasmânia .
Sabemos que os indígenas descobriram como consumir com segurança diversas plantas tóxicas ; _ os químicos indígenas dos índios purificaram frutas cicadáceas .
" Acho que é uma teoria plausível que os ancestrais coexistiram e comeram alimentos mágicos em algum momento dos 60.000 anos anteriores .
É possível que os usos históricos do cipreste tenham sido preservados ou perdidos.
“É algo que podemos aprender por meio de mais pesquisas e engajamento com comunidades indígenas ”, diz o autor .
O Dr. McTaggart espera trabalhar com comunidades aborígines e especialistas em cogumelo na Austrália para explorar a possibilidade de fornecer uma plataforma para pesquisas futuras sobre as aplicações clínicas e outros usos do cogumelo mágico da Austrália .
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Um novo estudo mostra algum sucesso no tratamento com uma única dose de psilocibina em pacientes com depressão resistente ao tratamento.
Há muitos anos , os pesquisadores procuram maneiras de usar a psilocibina para tratar a depressão.
Mesmo que alguns estudos mostrem resultados encorajadores , os psicólogos ainda não aprovam os cogumelos mágicos como antidepressivos.Porque?No geral, eles não conseguiram encontrar evidências suficientes de que quaisquer efeitos positivos observados seriam transferíveis para a população em geral .
A psilocibina, também conhecida como "cogumelos" ou " cogumelos mágicos ", altera a percepção e causa alucinações e euforia, com efeitos que podem durar até seis horas.Os cogumelos mágicos são considerados não viciantes e, se devidamente separados de outras variedades mais tóxicas de cogumelos , podem ser seguros quando usados com moderação.
Efeitos colaterais comuns.
Apesar dos resultados positivos do estudo , os autores forneceram uma conclusão inquietante .
Eles escreveram que os efeitos colaterais negativos da psilocibina eram extremamente comuns, com 77% das pessoas relatando algum tipo de resposta negativa à droga durante a viagem de seis horas , incluindo dor de cabeça, náusea e tônus.
Mais preocupante, um pequeno número de pacientes relatou ter pensamentos e ideias suicidas durante a viagem.
No entanto, os especialistas questionam se foi a psilocibina real ou a depressão real que causou os pensamentos suicidas .
Uma questão atual é se as pessoas podem lidar com os efeitos temporários da viagem para obter os benefícios de longo prazo de aliviar os sintomas depressivos .
Bertha Madras, autora do estudo , discutiu a importância da osmose em um apêndice editorial
Cogumelos mágicos aumentam a conectividade cerebral.
Mas como a psilocibina ajuda no tratamento da depressão?Em conclusão, os pesquisadores ainda estão incertos.Mas eles têm algumas ideias .
De acordo com um estudo publicado em abril de 2022 na revista Nature Medicine, a psilocibina parece tornar o cérebro mais interconectado .
Os pesquisadores examinaram a ressonância magnética funcional ( fMRI ) de pacientes que receberam terapia com psilocibina para depressão e que já haviam passado por dois ensaios clínicos independentes .Um fMRI é um tipo de exame cerebral no qual as regiões ativas do cérebro podem ser mostradas na tela do computador .
O estudo descobriu que as regiões do cérebro pareciam estar mais interconectadas depois de receber tratamento com psilocibina para depressão do que antes .Isso significa que regiões do cérebro que antes tinham conectividade limitada com outras regiões se tornam mais conectadas . _
Os pesquisadores afirmam que , após o uso da psilocibina, a conectividade cerebral desses pacientes se dispersou por todo o cérebro.
Apesar desse avanço, os cientistas ainda estão tentando entender o que isso significa para as pessoas que sofrem de depressão.Não está claro, por exemplo, como a conectividade mental de uma pessoa afeta seu bem-estar.
Matthias Liechti, professor de farmácia clínica no University Hospital Basel , na Suíça , e consultor da startup de medicina psiquiátrica MindMed , com sede em Nova York, sugere que essa interconexão "poderia corresponder a um aumento subjetivamente descrito de flexibilidade erelaxamento emocional ."
Mas ainda não há um consenso entre os pesquisadores .
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